Ontem (16 de junho) foi amplamente divulgada a notícia de que o estádio do Morumbí não sediaria jogos da copa do mundo de 2014. O comite responsável, depois de ter mudado o projeto de reforma do estádio, não apresentou as garantias financeiras exigidas pela organização da copa. A notícia foi dada pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, quase aos prantos.
Bem... hoje a tarde, a Fifa tratou de desmentir a notícia.
A entidade divulgou que o projeto do estádio ainda está sob análise técnica, e estaria apto a receber jogos até as oitavas de final da competição. De acordo com uma informação publicada nesta terça pelo jornal O Estado de S. Paulo, o secretário-geral, Jerome Valcke, iria anunciar a exclusão do projeto de reforma do Morumbi durante sua visita ao Brasil na quinta-feira. Mas o departamento de comunicação da Fifa negou qualquer relação dessa viagem com a análise técnica do estádio.
Tanto governo estadual como municipal trataram de descartar qualquer apoio
financeiro ao projeto. Ficando claro que, como foi decidido desde o início, tão sómente os proprietários dos estádios deveriam arcar com os custos exigidos ou, não seriam contemplados com o evento. Uma decisão acertada já que, as reformas não seriam de uso da população mas do clube e seus sócios.
Agora o governo federal faz questão de informar que enviará uma comitiva para a companhar a visita do secretário-geral. Nada de mais pois, o sr. Luiz Inácio sempre fez questão de salientar o seu interesse no assunto.
Mas será que esse interesse é apenas apoio a iniciativa do clube, e claro, não correr o risco de ver a maior cidade do país sem jogos da copa? Ou, já está se pensando em apoio financeiro?
A exemplo do ocorrido com os jogos Pan-Americanos, quando o custo passou de R$ 390 milhões para 3,5 bi - e muitos dos locais são hoje de uso exclusivo da inciativa privada, parece que vamos, novamente, pagar a conta.
Verba para educação e saúde, o nosso governo não tem mas, para publicidade (inclusive no exterior), sobra.
E quem paga a conta???
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