domingo, 22 de abril de 2018

Joaquim Barbosa tem candidatura à presidência indecisa.

Filiado recentemente ao PSB - Partido Socialista Brasileiro - Joaquim Barbosa participou pela primeira vez de uma reunião da executiva nacional da legenda dia 19 de abril, em Brasília. E apesar de toda festa  e das flores recebidas, o ex-ministro do Supremo não teve sua candidatura confirmada pelo partido. “Há dificuldades dos dois lados. O partido tem sua história, suas dificuldades de alianças regionais e eu, do meu lado, tenho minhas dificuldades de ordem pessoal. Ainda não consegui convencer a mim mesmo de que devo ser candidato”, explicou.
Em tese, o partido está dividido por três cenários e todos envolvendo o nome da nova estrela: A primeira opção, antes da confirmação de Joaquim Barbosa, era a aliança com o PSDB compondo, assim, uma chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. A segunda, liderada pelos governadores do nordeste, defende a união com a esquerda, (PT, inclusive), até pela origem do partido. A terceira,  alinhava uma aliança com a Rede de Marina Silva. Aguardemos, então, o desenrolar das negociações.
Mas, quais são as ideias do mais novo pré-candidato a presidência?
Na presidência do Conselho Nacional de Justiça, Barbosa se posicionou a favor da igualdade no tratamento da orientação sexual ao propor e defender a resolução que obrigou cartórios a celebrarem casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo. 
Quando ainda ministro, foi um dos que votaram a favor da interrupção da gravidez (aborto) nos casos de feto com anencefalia --quando há ausência da maior parte do cérebro e da calota craniana. Dali em diante, as grávidas puderam requerem o preocedimento sem necessitar de ação judicial.
Barbosa votou (foi um dos mais ferrenhos defensores) pela Lei da Ficha Limpa, que determina que não pode participar de eleição quem foi condenado por algum crime em segunda instância, mesmo com a possibilidade de ser inocentado depois. Com a decisão, a Lei entrou em vigor já nas eleições daquele  ano.
No comando do CNJ, Barbosa sugeriu acabar com os tribunais de Justiça Militar estaduais (que julgam os casos envolvendo policiais militares), já que esses processos, em sua avaliação, poderiam ser encaminhados à Justiça comum. "Não há qualquer necessidade de sua existência", afirmou á época. 
Logo após deixar o STF, Barbosa criticou a reeleição de políticos para cargos do Executivo (presidente, governador e prefeito) -  "A mãe de todas as corrupções", afirmou.
Declarou inconformidade com o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e classificou o mesmo como um "espetáculo patético".
Em 2006, quando da decisão de prisão em segunda instância, o então ministro Joaquim Barbosa, votou a favor da mesma e, em entrevista sobre o caso Lula (em março passado), não mudou de opinião.
Joaquim Barbosa, assim como o seu partido, o PSB, é contra as privatizações de algumas empresas - Eletrobras, por exemplo - pelas condições em discussão no Congresso.
O ex ministro desaprovou totalmente as reformas trabalhistas e da previdência, encabeçada do governo.  Segundo Barbosa, a reforma trabalhista “provocará efeitos negativos” e a previdenciária “não tiraria privilégio algum".
Sobre o presidente Temer, Brabosa sempre foi sucinto: O ex-ministro do STF exigiu a renúncia do presidente logo após ele ser gravado pelo empresário Joesley Batista.
Bem, são essas as principais ideias do presidenciável Joaquim Barbosa (segundo suas entrevistas) e, segundo as últimas pesquisas, desde que ele apareceu nas listas de possiveis candidatos ele aparece muito bem em todas as projeções. Segundo a mais recente pesquisa da Datafolha, de 15 de abril. Barbosa recebeu de 8% a 10% das intenções de voto. 
E tu, o que acha?

Um comentário:

  1. Só de saber que ele foi contra a saída nao voto nele. Os insanos fizeram algo produtivo,se ela continuasse o país tava quebrado mais ainda. Perdeu meu voto.

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