Com o fim do primeiro turno das eleições, aqui no RS, deparamo-nos com dois fatos inusitados envolvendo o mesmo partido.
O PSol, o único partido de representatividade no estado de postura radicalmente contra os donatários do poder, não conseguiu eleger nenhum candidato. Pagando assim, um preço excessivo por não aceitar coligações alheias as suas metas.
E para piorar, a deputada federal Luciana Genro não conseguiu se reeleger. E por conta da legislação eleitoral atual, se torna inelegivel enquanto seu pai, o governador eleito Tarso Genro (PT) estiver no cargo. A tal inelegibilidade reflexa.
Mas, cabe aqui, algumas considerações. Luciana Genro que, mesmo não se reelegendo, teve mais de 129 mil votos e fez o oitavo maior índice entre os candidatos a deputado federal, perdendo a posição (devido às eleições proporcionais) para adversários que tiveram, por exemplo, 28 mil votos.
Entendo pouco de legislação eleitoral mas, na minha opinião, acho que não se deveria aplicar nesse caso. A deputada não estará sendo indicada a cargo no governo de seu pai. Ela estará se candidatando (nas próximas eleições) por seu curriculum e pela confiança de seu eleitorado. E não pela sua relação com o governador do estado. A sua carreira e história política sempre foi marcada pela indepêndencia. Aliás, cabe lembrar que já enfrentou problemas pela sua posição contrária ao partido (quando estava no PT) e ao próprio pai. Não é caso de nepotismo, ou outro qualquer.
Será que perderemos a deputada? Pois ela pode (e na minha opinião, deveria) concorrer por outro estado.
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